Na noite desta sexta-feira (26), menos de duas horas antes de subir ao palco do Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para mais uma sessão de “Por que não Vivemos?”, da Cia. Brasileira, Cris Larin pediu licença de uma reunião com o diretor Marcio Abreu e com os companheiros de elenco para conversar com a RIO ENCENA TV. Solícita e simpática, a atriz, já caracterizada como sua personagem, respondeu, com os colegas ao fundo, às perguntas do quadro “Perfis” e, coincidentemente, no dia em que se festeja o Dia dos Avós, revelou que seu sonho profissional é montar um espetáculo inspirado na história de seu avô Vladimir Larin (1897-1970).
Devido aos seguidos trabalhos da atriz e até por falta de recursos, “Avante de Volta para a Rússia” está para sair do papel desde 2008, quando começou a ser idealizado. Um dia porém, a carioca de 53 anos, pretende compartilhar com o público a trajetória do avô, um refugiado russo que chegou ao Brasil há mais de um século.
— Ele era um camponês e foi cooptado para lutar pela exército branco, logo quando o exército vermelho já estava chegando. Então, ele fugiu num navio, ficou um ano nesse navio, até conseguir refúgio no Brasil. Então, acho que (a peça) fala sobre coisas muito atuais ainda, sobre imigração, sobre soldados mirins… É um projeto que quero e vou fazer ainda — garante Cris, que tem a média de 30 espetáculos em 30 anos de carreira como atriz e diretora.
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