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Premiado grupo do Rio Grande do Norte traz ao Rio espetáculo fruto de investigação sobre vida e abandono de idosa

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
A atriz Quitéria Kelly, em cena de “Jacy” Foto: Ian Rassari/Divulgação

RIO – O Grupo Carmin está de volta ao Rio de Janeiro com “Jacy”, mais um espetáculo do seu repertório. Fruto de uma investigação sobre vida e abandono de uma idosa, a peça da trupe potiguar estreia nesta segunda-feira (18), às 19h, no Teatro Firjan Sesi, no Centro. A temporada vai até 24 de maio, com sessões também às terças, no mesmo horário – confira o serviço completo no fim da página.

“Jacy” começou a ganhar forma quando o diretor, ator e dramaturgo Henrique Fontes, durante uma pesquisa para um espetáculo, encontrou uma frasqueira jogada no lixo, na esquina de uma das principais avenidas de Natal, no Rio Grande do Norte. Dentro do recipiente, havia vestígios de vida de uma mulher de 90 anos.

A partir desta descoberta, o grupo se debruçou sobre uma verdadeira investigação sobre aquela idosa, que durou três anos e resultou no espetáculo em 2013. E o que o público acompanha em 60 minutos de apresentação é um processo que procura destrinchar a vida de uma mulher aparentemente comum, mas que testemunhou momentos históricos, como a Segunda Guerra Mundial, a ditadura no Brasil e um importante conflito político no Rio Grande do Norte. Seu desfecho, no entanto, foi viver sozinha, em Natal.

Assim, o espetáculo – que já realizou mais de 200 apresentações em 21 estados do país – passa por temas como o abandono dos idosos, a política oligárquica e o crescimento desenfreado das cidades brasileiras.

— É uma obra muito delicada e política, que transita entre a história, o cômico, a poesia e a política. Já ultrapassamos o número de 200 apresentações e a história dessa mulher permanece atual e necessária — destaca Henrique Fontes, que protagoniza a peça ao lado de Quitéria Kelly, assina a direção e também o texto escrito a seis mãos, ao lado dos filósofos Iracema Macedo e Pablo Capistrano.

Em 2018, na última vez em que trouxe uma montagem ao Rio, o Carmin foi destaque nas principais premiações de teatro da cidade. No Shell, “A invenção do Nordeste” venceu como Melhor Dramaturgia; no Cesgranrio e no Questão de Crítica, como Melhor Espetáculo; no Prêmio do Humor, foi Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Dramaturgia; no Botequim Cultural, Melhor Autor; no Aptr (Associação dos Produtores de Teatro do Rio), como Melhor Dramaturgia e Melhor Ator Coadjuvante (Robson Medeiros e Mateus Cardoso).

SERVIÇO

Local: Teatro Firjan Sesi | Endereço: Avenida Graça Aranha, Centro – nº 1. | Sessões: Segunda e terça às 19h | Temporada: 18/04 a 24/05 | Elenco: Henrique Fontes e Quitéria Kelly | Direção: Henrique Fontes | Texto: Henrique Fontes, Iracema Macedo e Pablo Capistrano | Classificação: 12 anos | Entrada: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) | Bilheteria: Sympla ou na bilheteria do teatro | Gênero: drama | Duração: 60 minutos | Capacidade: Não informada


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