RIO – Morreu na manhã deste sábado (20), no Rio de Janeiro, a atriz e humorista Claudia Jimenez, aos 63 anos. Conhecida do grande público por seus trabalhos na TV Globo, especialmente a Dona Cacilda da “Escolinha do Professor Raimundo” e a Edileuza de “Saide Baixo”, a artista estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Até o fechamento desta nota, a causa do óbito ainda não havia sido divulgada. Mas em seu histórico médico, Claudia tinha ao menos três cirurgias cardíacas e também tratamento de radioterapia para eliminar um câncer no tórax, diagnosticado em 1986.
Cláudia Maria Patitucci Jimenez nasceu em 18 de novembro de 1958 no Rio de Janeiro. Sua estreia na TV Globo foi na série “Malu Mulher”, em 1979. Mas logo sua veia humorística a levou a programas do gênero. Além da “Escolinha do Professor Raimundo” (1990-1993) – no qual popularizou o bordão o bordão “beijinho, beijinho, pau pau” e ganhou o Prêmio APCA de 1991 – e do “Sai de Baixo” (1996), se destacou também em outros programas de comédia. Por exemplo, “Os Trapalhões” (1980-83), “Viva o Gordo” (1981-84), “Chico Total” (1997), “Chico Anysio Show” (1982-90) e “Zorra Total” (1999-2001), além da série “Armação Ilimitada” (1985).
Ainda na telinha, integrou o elenco de novelas como “Torre de Babel” (1998), “As filhas da mãe” (2001), “América” (2005), “Negócio da China” (2008) e “Além do Horizonte” (2013). Sua última aparição na TV foi em “Haja Coração”, de 2016.
Já no cinema, foram 10 filmes. Entre eles, “Gabriela, cravo e canela” (1983), “Os Trapalhões no Auto da Compadecida” (1987) e “O Corpo”, pelo qual faturou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Brasília, em 1991. Como dubladora, deu voz à mamute Ellie no segundo e no terceiro filmes da animação “A Era do Gelo”.
Mas antes de dar as caras na telinha e na telona, Claudia Jimenez começou a carreira artística no teatro, em 1978, com uma montagem de “A Ópera do Malandro”. Depois, foram mais seis peças, com destaque para a comédia “Batalha de Arroz num Ringue para Dois”, de 2004, na qual contracenou com o colega de longa data Miguel Falabella.
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