Mais de 60 artistas atuando em 20 apresentações, ao longo de 18 dias, em praças e parques de oito bairros do Rio de Janeiro. E o melhor: com entrada franca. Esse é um resumo da segunda edição do Festival Circo no Parque, uma realização do grupo Irmãos Brothers Band, que a partir desta quinta (01/12) até o próximo dia 18, levará espetáculos circenses a diversos locais públicos de Realengo, Méier, Cinelândia, Praça Mauá, Catete, Largo do Machado, Santa Teresa e Lapa. A programação completa está aqui.
Entre outras atrações, “Vertigem” reúne cinco bailarinas-acrobatas que fazem alpinismo, circo e dança para se pendurarem em cabos de aço, fazendo de um paredão um palco vertical. Já em “O Homem Foca”, o experiente Guga Morales equilibra objetos como pratos e taças numa colher de pau ou numa faca que ele consegue segurar usando apenas a boca. Tem ainda o espetáculo Ritmo É Tudo, do Irmãos Brothers Band, que reproduz os diferentes ritmos que um casal pode ouvir no dia a dia.
Além da palhaçaria e dos tradicionais malabarismos, números de mágica, acrobacias e afins, a edição deste ano traz como novidade a música ao vivo. Entre as bandas convidadas, estão “Os Siderais” – orquestra que mistura blues, jazz, black music e rock – e a “Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro”, formada por doze sanfoneiros, quatro cantores e dois percussionistas que executam clássicos de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Dominguinhos, além de músicas autorais.
– A música ao vivo é comum no universo circense, acentuando as gags dos palhaços, rufando os tambores nos saltos mais espetaculares, nos momentos de maior tensão. A música tocada ao vivo faz o circo pulsar diferente, com mais brilho e intensidade. No festival, além de fazer o fundo musical, os músicos são protagonistas juntos dos artistas na encenação. Fazem parte do roteiro – complementa Alberto Magalhães diretor da Irmãos Brothers Band e um dos fundadores da Intrépida Trupe.