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Infantil ‘Terremota’ questiona o universo adulto em seis apresentações gratuitas na Caixa Cultural

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Tempo estimado de leitura: 2 minutos
Jackie, a Maria com seu gato, e Guto Tognazziollo dividem a cena no infantil Foto: Maria Clara Diniz/Divulgação

Na relação entre adultos e crianças, quem aprende mais com quem? Esta pergunta é o ponto alto do infantil “Terremota” que vem de São Paulo pela primeira vez ao Rio de Janeiro questionando o universo adulto. A temporada na Caixa Cultural, no Centro, é curtinha, com apenas seis apresentações nos dois próximos fins de semana: sábados, dias 27 e 03/02, às 16h30; e domingos, dias 28 e 04/02, em dose dupla, às 11h e às 16h30. A melhor notícia é que a entrada é franca, com distribuição de ingressos a partir de 30 minutos antes do início da sessão.

Ganhadora dos prêmios Apca (Associação Paulista dos Críticos de Arte), em 2012 como Melhor Texto, e o Coca-Cola Femsa 2012 como Melhor Texto e Melhor Atriz, a peça é protagonizada por Maria, uma menina de sete anos que passa boa parte do tempo sozinha, tendo como companhia apenas seu gato de estimação. Um certo dia, porém, ela resolve sair da rotina ao “proclamar” a sua própria república, a Terremota, onde ela mesma seria a autoridade máxima.

Com todo este “poder”, a garotinha – inspirada nas personagens igualmente libertárias e infantis, Mafalda, do argentino Quino, e Pippi Meialonga, da sueca Astrid Lindgren – desafia os adultos com seu país fictício.

— Isso revela a relação de poder entre adultos e crianças. Quem ensina quem? Maria realmente questiona o mundo adulto e se torna a dona do apartamento — explica o autor Marcelo Romagnoli, que também assina a direção.

No papel da inquieta Maria, está a atriz Jackie Obrigon, que já trabalha com teatro infantil desde o início da carreira. Esta experiência, inclusive, a ajudou a compor a personagem que, como poucas neste gênero, discute as coisas dos adultos com um olhar de criança.

— Eu tinha uma questão muito forte que queria levar para o teatro: falar sobre limite, autonomia da criança, criação. A Pippi é uma personagem revolucionária assim como a Mafalda– compara Jackie, que na peça contracena com Guto Togniazzolo.

Encontro

Além do espetáculo, a Caixa Cultural vai receber um evento complementar: o encontro Caminhos da dramaturgia para crianças no Brasil, com o diretor Marcelo Romagnoli e os atores Jackie Obrigon e Guto Togniazollo. A atividade, marcada para 01/02 (quinta), de 14h às 17h, vai propor uma reflexão entre profissionais da área, como artistas e agentes culturais. A entrada é gratuita, com 25 vagas disponíveis. As inscrições devem ser feitas através do telefone (11) 97784-4681.

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