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‘O Boca do Inferno’ conta história do poeta Gregório de Mattos em curta temporada no Parque das Ruínas

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Tempo estimado de leitura: < 1 minutos
Gilson de Barros (E) e Licurgo atuam e assinam a direção Foto: Rita Aragão/Divulgação

A trajetória de Gregório de Mattos (1636-1696), considerado o maior poeta do Barroco brasileiro, serviu de inspiração para o espetáculo “O Boca do Inferno”, que estreia nesse sábado (30), às 19h30, no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas, na Lapa. Batizada com o apelido do próprio escritor – que ficou conhecido assim pela vida boêmia e pelo tom irônico e satírico de seus versos – a peça fica em cartaz apenas até 29 de outubro, com apresentações também domingos, no mesmo horário.

Com texto de Adailton Medeiros, “O Boca do Inferno” é dirigido em parceria entre Licurgo e Gilson de Barros, que também atuam ao lado de Andréa Mattar. No palco, eles apresentam o conflito do poeta baiano, filho de pai português e mãe brasileira, que convive quase que simultaneamente com a decadência como fidalgo e a ascensão como poeta.

Este cenário começa a se desenhar depois que Gregório retorna a Salvador, sua cidade natal, após 33 anos vivendo em Portugal. Por sua língua ferina e sua escrita ácida voltadas para as autoridades da Bahia, no entanto, ele acaba deportado para Angola em 1694, voltando para o Brasil, mais precisamente para Recife, um ano depois, mas já com seus versos sendo fiscalizados de perto. Tal rotina se perdurou até sua morte, em 1696, quando já havia se reconciliado com a igreja, um de seus alvos.

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