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Romance, drama… Sete espetáculos para assistir no clima do Dia do Orgulho LGBTQIA+

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Tempo estimado de leitura: 3 minutos

28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTQIA+ Foto: Shutterstock

Em 28 de junho de 1969, a polícia de Nova York invadiu de maneira hostil e violenta o bar Stonewall Inn, em Manhattan, que costumava receber um público formado majoritariamente por gays, lésbicas, transgêneros e drag queens. A partir deste acontecimento – que não fora um fato isolado – membros da comunidade LGBT promoveram uma série de motins e manifestações contra atos como aquele que viriam a mudar para sempre a luta pelos direitos dos homossexuais e também o combate à homofobia. Desde então, a cada 28 de junho, diferentes setores da sociedade celebram o Dia do Orgulho LGBTQIA+, e no teatro, palco de tantas reflexões sobre o assunto, ocorre o mesmo.

Assim, às vésperas de mais uma data que simboliza a defesa dos direitos dos homossexuais e do respeito à diversidade de orientações sexuais, o RIO ENCENA lista abaixo sete espetáculos que, de uma forma ou outra, passam pela temática LGBTQIA+, com apresentações no YouTube – por causa da pandemia.

Dia 28 é só na segunda-feira, mas, com tantas opções de espetáculos, você pode escolher os trabalhos que mais interessam para já ir curtindo o Dia do Orgulho LGBTQIA+ de véspera – para conferir o serviço completo de uma peça, basta clicar no respectivo título.

Com texto de Julia Spadaccini e Marcia Brasil, “Angustia-me” reúne três situações que, como o título já sugere, geram angústia, agonia, neuroses e afins. Uma delas acontece entre dois atores pornô – um novato, outro veterano – minutos antes de gravarem um filme gay.

Do universo dos filmes pornô para o da prostituição, em “Transe”, o drama é de um jovem inseguro e instrospectivo que, para abafar seus desejos libertinos, cria um alter ego na forma de um “michê” tomado pela extravagância e pela luxúria. O problema é quando estas personalidades entram em conflito, e o “outro eu” passa a ganhar força.

Produção da Companhia de Teatro Íntimo, “Vizinhos” mostra a a evolução na relação entre um homem branco de 50 anos e um jovem negro recém-chegado dos EUA, que vem para visitar a família adotiva e descobrir informações sobre a biológica. Ao longo da cena, eles vão dividindo momentos de tensão e irritação, mas também de amizade, cumplicidade e parceria.

"Àkiloquenoskala" (2018), primeira peça da parceria entre Renato e Gabriel Foto: Divulgação
"Ielda - Comédia Trágica" (2019) foi o segundo trabalho da dupla Foto: Caíque Cunha/Divulgação
“Tá com medo de quê?” (2021/22), a terceira parceria Foto: Sabrina da Paz/Divulgação
O ator e produtor Gabriel Garcia Foto: Sabrina da Paz/Divulgação
O ator, diretor e dramaturgo Renato Carrera Foto: Sabrina da Paz/Divulgação

Disponível no YouTube desde fevereiro, “Boy” é um solo protagonizado por Gil Hernández, intérprete de um michê. Numa sauna gay, o personagem relembra alguns momentos que marcaram a história do país, como os anos de governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello; a chegada da epidemia da AIDS; o fim da ditadura; e o começo da nova república.

Já na segunda, o projeto Entre Homens, que engloba dois espetáculos, reestreia após uma primeira temporada em maio. Uma das peças é “Por Amor”, com Isaac Bernat, que retrata uma política contra a vida de homossexuais no leste europeu. E a outra é “Conectados”, na qual um brasileiro conhece um nigeriano muçulmano através de um chat online voltado para gays. A partir deste encontro, a trama passa por questões como as possibilidades e os riscos das relações virtuais, a exportação da cultura gay ocidental e suas consequências – confira cenas das duas peças no vídeo abaixo.

Por fim, também com estreia marcada para segunda, “A Hora em que partiu”, tradução para “By The Time You Left”, curta musical que tem trama inspirada no musical off Broadway “Ordinary Days” . Em cena, um jovem gay (Hugo Bonemer) recebe uma inesperada ligação de seu ex-namorado (Hugo Kerth), meses após o termino.

Ao telefone, a conversa – que se passa em Nova York no trágico 11 de setembro de 2011, quando aviões se colidiram com os edifícios do World Trade Center – é carregada de surpresas e revelações assustadoras. Mas, ao mesmo tempo, pode marcar uma reaproximação entre o casal, que já passou por muitos horrores, questionamentos e tristezas, além de uma perda irreparável.

E viva o respeito e a diversidade!

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