O sobrenome de Bruce é Gomlevsky, mas poderia muito bem ser trabalho. Aos 40 anos, o artista carioca se destaca tanto no teatro, quanto na TV e no cinema. Na sétima arte, são mais de 20 trabalhos com curtas e longas-metragens, enquanto que na telinha, entre novelas e séries, a conta passa das 15 participações. Já nos palcos cariocas, ele já participou de mais de 20 espetáculos, ora como ator, ora como diretor, função esta que tem desenvolvido ainda mais nos últimos meses.
Em 2014, Bruce, que também é músico, dirigiu oito peças, das quais atuou em três. Já neste ano, tem tudo para repetir a dose, uma vez que assina as direções de “Um estranho no ninho”, em cartaz no Centro Cultural da Justiça Federal, e de “Anti-Nelson Rodrigues”, que estreia no próximo dia 29, no CCBB. Isso sem falar em “Inventário de segredos”, programada ainda para o primeiro semestre. No entanto, apesar do currículo extenso, ele não titubeia antes de apontar o trabalho mais marcante dos seus 22 anos de carreira.
Espetáculo inesquecível em que trabalhou?
“Renato russo – o musical” (O ator interpretou o ex-líder da Legião Urbana por mais de quatro anos e também na série “Por toda a minha vida” da Rede Globo).
Tem algum fracasso na carreira?
Não.
O que ainda falta fazer para considerar sua carreira completa no teatro?
A carreira de ator no teatro nunca se completa, a princípio a ator deveria ser como o vinho, quanto mais velho melhor. Espero sempre poder fazer os grandes papéis da dramaturgia universal.
Produzir, dirigir ou atuar?
Atuar, dirigir e produzir.
Ator ou atriz que tem como referência?
Marlon Brando no cinema; Fernanda Montenegro, Marco Nanini e Antônio Fagundes no teatro e na televisão.
Um diretor (a)?
Gerald Thomas, com quem fiz sete espetáculos como ator.
Um gênero em que prefere atuar?
Drama.
Um profissional com quem tenha mais afinidade no teatro?
Todos os atores e técnicos da minha Cia. Teatro Esplendor.
Na sua opinião, qual é o maior desafio na carreira de quem trabalha com teatro?
Sobreviver exclusivamente de teatro.
Se não trabalhasse com teatro, que profissão teria escolhido?
Nunca considerei outra opção fora da arte. Sou músico também e em junho lanço no SESC Copacabana meu CD autoral intitulado “Eu me recuso a abandonar meu romantismo”.
