O teatro utilizando o teatro como pano de fundo para uma trama recheada de intrigas. Num exercício de metaliguagem, a tragédia “Discórdia” – que apresenta uma linguagem moderna e jovial a partir de “Otelo – o Mouro de Veneza” (1603), de William Shakespeare (1564-1616) – conta a história de sete estudantes de artes cênicas, cuja convivência é costurada por inveja, mentiras e falsidade. A primeira de uma série de três apresentações do espetáculo no Rampa, Lugar da Criação, espaço alternativo em Copacabana, acontece nesse domingo (09), às 19h.
Numa universidade de artes cênicas no Rio de Janeiro, Rodrigo, aluno cotista, fica como encarregado da direção da montagem de fim da graduação. Ao saber da notícia, Victor, que apenas finge ser amigo de Rodrigo, se enche de ira e faz crescer uma rede de mentiras que pode levar os envolvidos no projeto a relações humanas que assolam a sociedade por séculos, mas, com uma linguagem moderna e jovial.
Com direção de Franscisco Hashiguchi, o elenco é formado por Yasmin de Holanda, Mag Schneider, Mateus Sima, Júlia Mezzomo, Reyson Moraes e Sheila Queiroz, além de Wescley Di Luna, que também assina o texto.