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Com Mel Lisboa e Marcelo Airoldi, suspense adaptado de livro de Stephen King faz temporada no Teatro Firjan Sesi

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Tempo estimado de leitura: 3 minutos
Mel Lisboa e Marcelo Airoldi em cena de “Misery” Foto: Leekyung Kim/Divulgação

RIO – Quem curte filmes de terror e suspense, com certeza, já assistiu a alguma produção cinematográfica adaptada de um livro de Stephen King, considerado o mestre da literatura do gênero. E a partir desse fim de semana, um clássico do escritor norte-americano estará disponível não só em plataformas de streaming, mas também no teatro. Estreia na sexta-feira (08), no Teatro Firjan Sesi, o espetáculo “Misery”, nova versão brasileira do livro homônimo de 1987.

A versão é nova porque não é a primeira por aqui. Em 1994, sob o título de “Obsessão”, teve o casal de protagonistas formado por Débora Duarte e Edwin Luisi, dirigidos por Eric Nielsen. Já em 2005, Marisa Orth e Luís Gustavo contracenaram, sob direção do espanhol Ricard Reguant.

A diferença entre as duas primeiras adaptações e a atual, é que esta, dirigida por Eric Lenate, foi traduzida e adaptada pela dupla Claudia Souto e Wendell Bendelack não do livro, mas de sua versão para os cinemas – comercialziada nos cinemas brasileiros como “Louca Obsessão”. Em 1990, William Goldman dirigiu James Caan e Kathy Bates, que acabou ganhando o Oscar de Melhor Atriz, a única estatueta de uma película adaptada de um livro de King.

Agora, no palco do Firjan Sesi, a enfermeira Annie Wilkes interpretada por Bates fica com Mel Lisboa. Já o outro protagonista é o renomado escritor e autor de uma série de best-sellers Paul Sheldon, papel de Marcelo Airoldi. Os dois ficam frente a frente depois que ele sofre um grave acidente e é socorrido exatamente por Annie.

Esse seria apenas mais um encontro entre enfermeira e paciente não fosse ela uma leitora voraz da obra de Sheldon. Mas o que era inicialmente apenas afinidade e admiração de fã para ídolo, se, torna, aos poucos, um jogo de suspense pontuado por momentos de ameaças, torturas e dominação, o que faz com que o perfil psicológico de ambos se revele. E é nesse ponto que entra o toque da nova adaptação brasileira.

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— A personagem da enfermeira, obcecada pelo escritor, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Sheldon ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino — adianta o diretor.

Lenate assina ainda a arquitetura cênica e os adereços do espetáculo. A partir da opção por um cenário circular, ele criou uma dinâmica na encenação que faz com que alguns elementos desapareçam à medida em que outros vão sendo exibidos, o que causa uma sensação de ilusão de ótica no espectador.

Versões internacionais

“Misery” não ganhou adaptações apenas no Brasil. Houve versões aidna em outros 10 países, como Alemanha, Áustria, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos e Méxicos. Na Broadway, por exemplo, uma montagem de 2015 teve Bruce Willis e Laurie Metcalf como Paul e Annie – ela, inclusive, foi indicada ao Tony Award de Melhor Atriz de Teatro.

SERVIÇO

Local: Teatro Firjan SESI | Endereço: Av. Graça Aranha, 1 – Centro. | Sessões: Sextas às 19h; sábados e domingos às 18h | Temporada: 08/04 a 05/06 | Elenco: Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo | Direção: Erik Lenate | Texto: Baseado no livro “Misery – Louca Obsessão”, de Stephen King (traduzido e adaptado por Claudia Souto e Wendell Bendelack) | Classificação: 14 anos | Entrada: R$ 40 (inteira); R$ 20 (meia) | Bilheteria: Sympla | Gênero: drama | Duração: 150 minutos | Capacidade: Não informada


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